Tá bem que meio (oi?) que falhei no Meme Literário 2012. Shame on you, Evelice! Não estou feliz com isso, mas e daí, outubro já foi não é mesmo?
Acontece que novembro chegou lindo, e com novidades. Vou falar sobre um maravilhoso presente que ganhei agora a pouco e não me aguentei e já vim logo me exibir. Fofinha eu, né?
A gata e super talentosa Leila Nobre, do precioso
Fortaleza Nobre, indicou meu blog pra receber o selo Versatile Blogger. Ela é uma fofa, não? Mais que eu! kkkkkkkkkk
E claro e presente vem com umas tarefinhas. A primeira, preciso falar 7 coisas sobre mim. A Segunda, indicar outros blogs para receber o presente. Então, 1,2,3 e já!
1. Nasci no interior do Cerá, numa cidade chamada Crateús. Mas tivemos que vir embora pra "capital" quando eu tinha 7 anos. Moramos por dois anos no Centro da cidade, na Av. Imperador. Lembro como se tivesse sido ontem os fins de semanas sozinha, sem crianças, e tudo deserto por lá. Daí eu tinha que me virar sozinha e brincar. Minha brincadeira preferida? Tinha dois cavaletes daí eu colocava uma almofada em um deles, e fiangia ser a Ana Raio (da novela ana Raio e Zé Trovão), e o cavalete era meu cavalo. Cavalguei tanto... Aprendi a andar de bicicleta (sem cair, apenas peguei a bicicleta e saí andando, simples assim), e tive muitos alunos na minha escolinha. Fui feliz. Apesar de tudo.
2. Aos 9, viajamos para Boa Vista, Roraima. Morei lá 1 ano com minha mãe e irmão. Conheci lá um lado da vida que ainda não havia sido apresentada. A vida boa. Moramos com uma tia que financeiramente era digamos, autosuficiente. Bem de vida. Bom demais. Nesta época, minha mãe colocava em prática um de seus ensinamentos, de me ensinar a ser independente e responsável. Eu atravessava a cidade de ônibus pra chegar na escola. Sozinha. Denovo: sou fofa!
3. O primeiro livro que li na vida, O Diário de Biloca, pegue emprestado na bibliioteca da escola. Biblioteca esta que nós ajudamos a montar. Houve uma gincana onde uma das tarefas era juntar livros. Mandamos bem arrecadando muitos. Tinha 11 anos. Uma outra tarefa era divilgar a gincana em um jornal. Lá vamos nós fardadinhas e lindas no Diário do Nordeste para convencê-los a nos ajudar a cumprir esta tarefa. Adivinha só: não só a gincana saiu no jornal, como também a gente. Todas lindas. No jornal. Preciosa. Engraçado é que não me lembro se ganhamos ou não a gincana. Realmente não importava. O que importa está aqui, guardado na minha caixola.
4. Depois que li meu primeiro livro, me empolguei e não parei mais. Terminava um, começava outro. Desenvolvi um amor tremendo por livros e suas histórias. Me empolguei tanto que fui convencida por minhas amigas a escrever meu próprio livro. E fiz. Tinha 12 anos. Inspirado no primeiro que li, claro. Ele se chama O Diário de Julie", e é fofo. Pergunta pra Leide, que leu ele. Na verdade depois que eu escrevi só deixei, pelo que lembro, duas pessoas lerem. Rogileide foi uma delas, afinal ela compartinha comigo do amor pela literatura, e sem preconceitos. E ele tá guardadinho até hoje. Quem sabe eu ainda me torne uma escritora famosa e daí ele vire uma relíquia disputada por editoras, né? Sonha não faz mal, benzinho...
5. Não poderia deixar de falar delas. Elas. Meu Clube do Bolinha (só que não). Elas que fizeram cada minuto da minha infância e adolescencia fazer sentido. E felíz. Rogileide, Joelma, Patrícia, Julia, Fernanda e Carol. Nós 7 éramos inseparáveis. Nos ainda somos. Elas são tesouros preciosos que recebi de presente dos céus. Nos encontramos sempre que possível, e claro, nossa confraternização de natal já é uma tradição há quantos anos? Prefiro não comentar. Meninas: amo vocês!!!
6. Aos 15 anos, precisei de muito apoio destas mesmas amigas/irmãs. Minha amada mãe faleceu. Duro golpe para alguém que dependia em todos os aspectos dela. Era era meu tudo. Meu modelo. Meu farol. Sou uma pessoa melhor hoje porque tive a oportunidade de aprender lições valiosíssimas com ela. Lembro de cada uma. De cada momento. Até do cheiro dela. Mas é assim a vida. Apenas anos depois pude saber que um dia a reencontrarei. E a gente vai continuar de onde parou. Ela ensinando, e eu aprendendo. Mas recentemente, há exatos 3 meses, meu pai também se foi. Outro duro golpe. Outra dura ausência. Mas hoje, com a certeza que tenho, consigo passar por isso de forma mais segura e forte. Mas sempre dói, claro.
7. Enfim, aos 22 anos, casei-me. Tornei-me esposa. Ganhei o direito de começar uma família. Família esta que foi devidamente completada com a chegada do meu presentinho mais lindo de todos, o Noah. Ele foi enviado por Aquele que me conhece e se encaixou perfeitamente nessa nossa pequena família de dois. Agora três. Amu demais!!!
Enfim, nem foi tão difícil assim quanto eu pensava. Nem doeu! Agora vem a parte dois, então lá vai:
Minha maninha mais linda:
Diário da Manu
Ana de Geo:
Um Cantinho no Bairro Novo
Eli Conde:
Artes Digitais...
Monikete fofa:
Tesouros da Mônica
Bjus
Vevé (feliz, feliz por ter ganhado um selinho!!!)